domingo, 17 de outubro de 2010

    De novo... Tentando entender a lógica disso aqui. Rs'
    De tudo, na verdade. Tentando descobrir onde me perdi, onde perdi o encanto pela vida, pelas coisas, por tudo. Tentando lembrar em que ponto comecei a achar normal olhar à frente e não ver nada além de uma repetição boba de casa, trabalho, trabalho, casa.
    Gostaria de saber como esse processo ocorre, a graça se vai, e você simplesmente não percebe. Um belo dia tudo já aconteceu, e você nem viu. Só viu que já é tarde, o estrago foi feito, e voltar atrás...ah, voltar atrás... Como é complicado. Como reencontrar a graça nas coisas pequenas, nos sorrisos, nos olhares, na lua, nas cores?
    Como encontrar a criança alegre que se perdeu? Como voltar ao velho caminho de olhos brilhando por quase nada? Como? Eu não sei. As velhas perguntas sem resposta. Até porque essas respostas são  tão únicas, tão pessoais...Cada pessoa tem as suas, seus momentos, seus modos de voltar, ou melhor, sua vontade, vontade de não se acomodar, de  mudar, de ser, de amar, de pensar, de... e...
    Viver! O que é a vida, senão essa explosão de sentimentos, ações, paixões, que às vezes não sentimos, não fazemos, não nos apaixonamos por medo.
    Medo! De levar um não, de passar vergonha, de ser mal entendido. Medo dos outros, enquanto o correto seria ter medo de não viver, de nos decepcionar, isso, nos decepcionar, magoar a pessoa mais importante de nossas vidas, nós mesmos...

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