segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Liberdade *-*

Às vezes me pego querendo saber porque escrevo aqui, ou melhor, porque faço questão de escrever. Porque essa mania de documentar tudo. Acho que é a liberdade que esse ato me traz, além da completa segurança que provoca. Estranho, não? Livre e seguro ao mesmo tempo. Aí está, escrever pra mim é isso.
Tenho a liberdade de escrever as coisas, os fatos, descrever as pessoas da maneira como acho conveniente. Sinceramente, acho isso o máximo. Como, dependendo do seu humor, as descrições mudam. Podem ser ácidas, alegres, divertidas, dramáticas...Além disso, depois de escritas, depois de apertado o "publicar postsgem", meu texto está seguro, uma parte de mim foi salva para sempre, mesmo que eu mude, que eu me case, que eu vire vegetariana, esse post será sempre o mesmo, uma parte de uma Mariana que um dia se fez muito presente, que viveu, que sentiu, que amou, e que escreveu.
Uma Mariana que talvez só tenha vivido esse minuto, e que resolveu guardá-lo. Interessante como mudamos. Ao ler meus diários antigos, às vezes não reconheço nada do que está ali. Páginas e páginas dedicadas a pessoas que, hoje, sinceramente, não me fazem falta, ao passo que outras, essenciais hoje, não mereceram mais do que um "vi fulaninho hoje, continua um porre - HAHA". Rs'
As pessoas mudam, o mundo muda, porque justo eu não haveria de mudar? Vou indo, meu diário de papel me aguarda, outra parte de mim precisa ser alimentada hoje.


P.s. Descobri o motivo da minha ausência: Tinha criado esse blog pra desabafar a respeito dele, mas como tenho conseguido ficar de boa apesar do pé-na-bunda fenomenal que recebi, tinha perdido o interesse. Ah, por favor, né? Parar de escrever por culpa dele? Como meninas são idiotas meo Deos;  Voltei (Y'

sábado, 11 de dezembro de 2010

Olha eu aqui ♪

Olha eu aqui - Na verdade é uma música muito fofa do cheiro de amor, e o certo é: Olha eu aí. Mas como estou aqui, depois de tanto tempo, mudei um pouco. 
Outubro meu último post. Muitas coisas mudaram. Tenso isso. ainda mais para mim, que sou tão apegada às coisas que tenho, sinto, vivo... Me sinto uma estranha sempre que algo muda, principalmente em relação aos meus sentimentos. Louco isso, noé?


Bem, hoje foi só pra dar uma lembrada de como era isso aqui. Espero melhorar meu estilo e ter coisas realmente boas pra postar, mas o Magrela é para que eu aprenda, ora bolas.


P.s: O diário de Ana Maria: vale a pena ler. 
P.s²: Espero que meu Marcos chegue logo *-*

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

' Eu sinto ...

   Decepção. É isso que sinto, pois as coisas não estão exatamente como o esperado. Tipo, as coisas simplesmente acontecem, são o que tem que ser, o que Deus espera que sejam,  o que é planejado para nós.
Interessante é saber que somente nos decepcionamos porque nos iludimos, criamos um mundo perfeito, sonhamos sonhos que nos satisfariam, e ficamos chateados quando não se tornam realidade. 
   A culpa é nossa, então? É isso mesmo? Se eu sofro, é porque eu quero
Em parte, sim. :(
   Nós sofremos por querer demais a felicidade, aquilo que nos agrada, e criamos um mundo onde só ela existe. E sabemos muito bem que isto não ocorre. Sofremos por esperar demais da vida, dos nossos amigos, do nosso chefe, e, principalmente de nós mesmos. Esperamos sempre ser simpáticos, alegres, de bem com a vida. 
Claro que existe o sofrimento causado pelos outros, e isso dói mais, porque, não sei vocês, ou você, eu nunca acho que os outros fariam comigo o que eu não tenho coragem de fazer com eles. Com diria um grande amigo, eu vivo em um mundo cor-de-rosa, onde tudo é belo, onde as pessoas são boas, e tudo no fim dá certo. 
   Crio ilusões, situações, felicidades inexistentes e sofro muito às vezes, mas é uma parte de mim, é o meu jeito de ser, ora. 
Luto para conseguir separar o que é real do que é fruto da minha cabeça, e para ser mais "rata" como dizemos por aqui. Mas qual a graça de levar uma vida sendo uma pessoa que você não é? Mesmo que seja estranho, seja você ♪
Saber separar o real do imaginário, e, principalmente, separar a dor do sofrimento, pois o último, somos nós que alimentamos. Nós que ficamos remoendo, lutando para não deixar morrer uma história que já teve um fim. 
   Eu sinto que cresci muito nestes últimos tempos, mas não o suficiente (será que estou me cobrando muito?). Sinto que estou amadurecendo, e que daqui para a frente, as coisas serão mais calmas, e a minha visão das coisas, pessoas e situações, mais realista; 



domingo, 24 de outubro de 2010

♪ Dias felizes

   Huum, já estava a um tempo sem escrever nada. Estava tão feliz esses dias, que simplesmente não apareci. Rs'. Queria saber porque dou mais importância à tristeza do que à felicidade. 
Agora não. Estou feliz, as marcas da tempestade estão saindo, e eu quero manter meu bom humor neste domingo chuvoso. E vim parar aqui. 
   Ontem tive um dia perfeito. sabe aqueles dias tão simples, mas tão simples, que poderia ser todo  dia? Foi ontem. E sabe aquele dia que, por tão simples, te deixa mais feliz, porque te mostram como coisas pequenas são importantes? Ontem. 
   Andei à toa, conversei muito com minha amiga (e vocês sabem como é conversa entre amigas 6'), nos perdemos no caminho do chá-de-bebê de outra, conversamos na rua e tomamos picolé e banho de chuva. Nada de extraordinário. Nada que o Jornal Nacional vá noticiar. Mas algo que me deixou muito contente. 
Porque eu percebo que,finalmente, a Mari, a Magrela, a Trakinas, a Tricolor está voltando. 
Um pouco chateada e decepcionada, confesso. Mas está. Um mês de fossa foi o suficiente. Rs'. Bjos, meu domingo me espera. 




P.s. Acabei de ler Brida. *-* 

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ele;

Hoje aconteceu algo que eu esperava há muito tempo. Ele veio falar comigo. Ele. E como se nada tivesse acontecido, como se o mês que se passou não tivesse existido e como se eu não tivesse chorado horrores por causa dele. 
    Até aí normal, porque que ele não tinha sentimentos eu já sabia. O que eu não sabia é que eu reagiria como reagi. Morria de medo desse encontro, achando que choraria, imploraria uma explicação, um pedido de desculpas...Mas não. Eu fiquei quieta. Ou melhor, entrei no jogo, agi como se tudo estivesse normal.
    Se me fez bem? Sim. Sei que nada do que ele possa falar vai mudar o que senti naquele dia, então explicações se fazem desnecessárias. Sei que ele não é capaz de ser sincero, então nunca mais vou acreditar nele. Então... pra que perguntas? Pra ele perder o tempo dele explicando o inexplicável? E eu perder o meu, ouvindo palavras vazias, que vão entrar por um ouvido e sair pelo outro? 
    Tem horas em que é melhor fingir. Que está tudo bem, que se está feliz, que nada aconteceu. E agora, pensando melhor, vejo que não gostava tanto dele como imaginava. Não morri ainda, não chorei, nõa corri pra saber das notícias da vida dele. 
    Apesar de não ter se falado quase nada, essa conversa me disse tudo. Me disse que eu mudei, eu cresci, eu aprendi. E que dá pra continuar a vida sem ele.

domingo, 17 de outubro de 2010

    De novo... Tentando entender a lógica disso aqui. Rs'
    De tudo, na verdade. Tentando descobrir onde me perdi, onde perdi o encanto pela vida, pelas coisas, por tudo. Tentando lembrar em que ponto comecei a achar normal olhar à frente e não ver nada além de uma repetição boba de casa, trabalho, trabalho, casa.
    Gostaria de saber como esse processo ocorre, a graça se vai, e você simplesmente não percebe. Um belo dia tudo já aconteceu, e você nem viu. Só viu que já é tarde, o estrago foi feito, e voltar atrás...ah, voltar atrás... Como é complicado. Como reencontrar a graça nas coisas pequenas, nos sorrisos, nos olhares, na lua, nas cores?
    Como encontrar a criança alegre que se perdeu? Como voltar ao velho caminho de olhos brilhando por quase nada? Como? Eu não sei. As velhas perguntas sem resposta. Até porque essas respostas são  tão únicas, tão pessoais...Cada pessoa tem as suas, seus momentos, seus modos de voltar, ou melhor, sua vontade, vontade de não se acomodar, de  mudar, de ser, de amar, de pensar, de... e...
    Viver! O que é a vida, senão essa explosão de sentimentos, ações, paixões, que às vezes não sentimos, não fazemos, não nos apaixonamos por medo.
    Medo! De levar um não, de passar vergonha, de ser mal entendido. Medo dos outros, enquanto o correto seria ter medo de não viver, de nos decepcionar, isso, nos decepcionar, magoar a pessoa mais importante de nossas vidas, nós mesmos...

sábado, 9 de outubro de 2010

Egoísta;ho

Eu sou; Ontem parei para ler meus diários, e percebi que simplesmente me considero o centro do universo. Só escrevo sobre mim, minhas dores, minhas angústias, meus problemas; Ou seja, é como se só existisse Mariana Cardoso nesse mundo, e ela fosse um tipo de Maria do Bairro brasileira, que só sofre e chora. 
Sei que esse texto está meio sem pé nem cabeça, mas eu precisava falar isso (EU-olha ele aí de novo). Sou uma pessoa incapaz de se deliciar com a felicidade. Como me transformei nisso, Deus? e digo transformei porque não creio que as pessoas nasçam assim. 
Parece que eu tenho um certo prazer no sofrimento, em ser a vítima, até porque a vítima está sempre certa, e sempre merece a atenção. Mesmo quando acontece uma coisa boa, eu nunca a divido, não escrevo, não "posto". Eu guardo, e assim ela se esvai, o vento leva, e ela sai dos pensamentos. 
Mas se acontece algo ruim, eu espalho, eu remexo, eu falo, eu falo... Rs'
Promessa, a partir de hoje, vou escrever sempre que puder, e sempre procurando as coisas boas. 

E por falar em coisas boas.... a primeira: Engenhão amanhã
Botafogo X Palmeiras; jogão. Eu e mais duas amigas, primeiro jogo, primeira ida ao Engenhão, vai dar tudo certo, vai ser lindo, o Bota vai ganhar *-* e eu vou me divertir; 

P.S. Reli isso aí e vi que minha professora de Texto ficaria horrorizada com a falta de coerência dele.
Mas eu estou com sono, e realmente não queria continuar meu drama de menina sofredora. Passado 
Ou seja, esse passa, depois só posto depois de lidos e revisados, tá? 


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Melancia

    Sobre o que teclar hoje?

    Rs'. Sobre Claire, e de como me identifico com ela e com sua história. Claro que levar um fora de um carinha com o qual se sai a dois meses não é o mesmo que ser dispensada pelo marido, no dia do nascimento da filha, mas o sentimento de rejeição é o mesmo.
   Por que ele fez isso? O que eu fiz de errado? E se...Esse tipo de pergunta não sai da cabeça. Mas...{e nas minhas histórias sempre tem um "mas", vá se acostumando}se ele se foi é porque o mundo de vocês {da gente} não estava tão cor-de-rosa como imaginávamos. Tenso. Achar que vai tudo bem, quando está tudo errado, achar que é pra sempre, quando só vai durar o tempo de dizer "tchau".
   O mais legal é saber que a dor passa. Infelizmente não é instantâneo, só acontece depois de muito choro, muita depressão e no meu caso, depois de muito leite condensado também. Mas passa. Na hora, parece que não vai passar nunca, e você ainda fica com aquele pensamento "nunca mais vou encontrar alguém como ele".
    Eu realmente nunca mais vou encontrar alguém como ele. Sorte minha.

sábado, 25 de setembro de 2010

Iniciante

Oi... 


Meu primeiro dia aqui, e estou, digamos, ansiosa. Vamos às apresentações... 
Prazer, Mariana, 20 anos, vascaína, estudante, moradora da Baixada Fluminense e louca por música e livros (para esses não tenho tido muito tempo, o que é uma pena). 
Huum, acho que para começo está bem. Depois eu vejo se tenho inspiração suficiente para manter o Mαgrelα  °